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rogiel pereira silva



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Trabalho Livro Vidas Secas-(Graciliano Ramos)

Análise do livro

A obra se classifica entre o conto e o romance e fala do drama do retirante diante da seca implacável e da extrema pobreza que leva a um relacionamento seco e doloroso entre as personagens, quase um monólogo. Os participantes da história são: Fabiano o chefe da família, homem rude e quase incapaz de expressar seu pensamento com palavras; Sinhá Vitória, sua mulher com um nível intelectual um pouco superior ao do marido que a admira por isto; O menino mais novo quer realizar algo notável para ser igual ao pai e despertar a admiração do irmão e da Baleia, a cadela; O menino mais velho, sente curiosidade pela palavra "inferno" e procura se esclarecer com a mãe, já que o pai é incapaz; A cadela, Baleia, e o papagaio completam o grupo de retirantes, na história; Representando a sociedade local, na história, estão o soldado amarelo, corrupto e arbitrário, impõe-se ao indefeso Fabiano que o respeita por ser representante do governo; Tomás da Bolandeira, dono da fazenda, onde a família se abrigou durante uma tempestade, e homem poderoso da região que impõe sua vontade.



Resumo de vidas secas

O livro tem l3 capítulos, até certo ponto autônomos, ligando-se por alguns temas. I - Mudança Este capítulo é o inicio da retirada, com as personagens citadas acima. Supõe uma narrativa anterior: "Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos." Tocados pela seca chegam a uma fazenda abandonada e fazem uma fogueira. A cachorra traz um preá: "Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensangüentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo," Fala da terra seca e do sofrimento.
Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira duma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto." II - Fabiano "Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada.
E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro. Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara - se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado." Contente dizia a si mesmo: "Você é um bicho, Fabiano." Mostra o homem embrutecido, mas capaz de auto-análise. Tem consciência de suas limitações e admira quem sabe se expressar. "Admirava as palavras compridas da gente da cidade, tentava reproduzir algumas em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas." III - Cadeia Na feira da cidade o soldado convida Fabiano para jogar baralho e depois desentende-se com ele e o prende arbitrariamente. A figura do soldado amarelo simboliza o governo e, com isto, o autor quer passar a idéia de que não é só a seca que faz do retirante um bicho, mas também as arbitrariedades cometidas pela autoridade. Ao fim do capítulo ele toma consciência de que está irremediavelmente vencido e sem ilusões com relação á sorte de seus filhos. "Sinha Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai.
Quando crescessem, guardariam as reses de um patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo." IV - Sinhá Vitória Enquanto o marido aspira um dia saber expressar-se convenientemente, a mulher deseja apenas possuir uma cama de couro igual a do seu Tomás da bolandeira, fazendeiro poderoso que é uma referência. Ela recorda a viagem, a morte do papagaio, o medo da seca. A presença do marido lhe dá segurança. V - O Menino Mais Novo Quer ser igual ao pai que domou uma égua e tenta montar no bode caindo e sendo motivo de chacota de irmão e da Baleia. O sonho do menino é uma forma de resistência ao embrutecimento, tal como a mãe que sonha com a cama de lastro de couro. VI - O Menino Mais Velho As aspirações da família são cada vez mais modestas. Tudo que o menino mais velho desejava eram uma amizade e a da Baleia já servia bem: "O menino continuava a abraçá-la. E Baleia encolhia-se para não magoa-lo, sofria a carícia excessiva." VII - Inverno É a descrição de uma noite chuvosa e os temores e devaneios que a chuva desperta na família.
Eles sabiam que a chuva que inundava tudo passaria e a seca tomaria conta de suas vidas novamente. VIII - A Festa É um dos capítulos mais tristes. É natal e a família vai à festa na cidade. Fabiano compara-se com as pessoas e se sente inferior. Depois da missa quer ir às barracas de jogo, mas a mulher é contra porque ele bebe e fica valente. Acaba pegando no sono na calçada e em seus sonhos os soldados amarelos praticam arbitrariedades. A família toda sente a distância que os separa dos demais seres.
Sinhá Vitória refugia-se no devaneio, imaginando-se com a cama de lastro de couro. IX - Baleia É um capítulo trágico. O autor faz uma humanização da cadela Baleia. Ela parece doente e será sacrificada. Desconfiada, tenta esconder-se. Não entende porque estão querendo fazer isso com ela. Já ferida ela espera a morte e sonha com uma vida melhor. Na história, a Baleia e sinhá Vitória são as personagens que conseguem expressar melhor os seus anseios. X - Conta Fabiano tem de vender ao patrão bezerros e cabritos que ganhou trabalhando e reclama que as contas não batem com as de sua mulher.
Revolta-se e depois aceita o fato com resignação. Lembra que já fora vítima antes de um fiscal da prefeitura. O pai e o avô viveram assim. Estava no sangue e não pretendia mais nada. XI - O Soldado Amarelo É uma descrição dessa personagem. Ele aparece como é socialmente e não como é profissionalmente. A sua força vem da instituição que representa. Mais fraco fisicamente, arbitrário e corrupto, acovarda-se ao encontrar-se à mercê de Fabiano na caatinga. Fabiano vacila na sua intenção de vingança e orienta o soldado perdido. A figura da autoridade constituída é muito forte no inconsciente de Fabiano. XII - O Mundo Coberto de Penas O sertão iria pegar fogo. A seca estava voltando, anunciada pelas aves de arribação. A mulher adverte que as aves bebem a água dos outros animais. Fabiano admira-se da inteligência da mulher e procura matar algumas que servirão de alimento. Faz um apanhado da suas desgraças. O sentimento de culpa por matar a Baleia não o deixa.
"Chegou-se á sua casa, com medo, ia escurecendo e àquela hora ele sentia sempre uns vagos tremores. Ultimamente vivia esmorecido, mofino, porque as desgraças eram muitas. Precisava consultar Sinhá Vitória, combinar a viagem, livrar-se das arribações, explicar-se, convencer-se de que não praticara uma injustiça matando a cachorra. Necessário abandonar aqueles lugares amaldiçoados. Sinhá Vitória pensaria como ele." XIII - Fuga A esposa junta-se ao marido e sonham juntos. Sinhá Vitória é mais otimista e consegue passar um pouco de paz e esperança. O livro termina com uma mistura de sonho, frustração e descrença.
Fabiano mata um bezerro, salga a carne e partem de madrugada. "E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinhá Vitória e os dois meninos."



CARACTERISTICAS DOS PERSONAGENS

FABIANO

O dicionário Aurélio dá a definição de Fabiano como sendo indivíduo inofensivo; pobre diabo. Tal significação é reiterada a todo instante na obra. Fabiano fica dividido entre a revolta e a passividade, optando pela segunda atitude diante de sua impotência.
Tal impotência é reforçada pela não aquisição da linguagem, que é o seu maior anseio. Toma como exemplo seu Tomás da bolandeira, tentando de forma caótica imitar-lhe o vocabulário. Por não saber se expressar, entra num processo de isolamento, aproximando-se dos animais, com os quais se identifica melhor.

SINHA VITÓRIA

Mais astuta do que o marido, é ela que percebe as trapaças do patrão (cap. 10) e também o início da estiagem (cap. 12). Possui um espírito inconformado com sua situação, tendo como desejo de consumo uma cama de couro igual à do seu Tomás da bolandeira.
Seu inconformismo faz com que ela se transforme em uma pessoa queixosa, sendo impaciente com os filhos e um tanto quanto amargurada.

OS MENINOS

A ausência de nomes e de caracteres específicos acaba por projetá-los ao anonimato, formulando assim um caráter de denúncia. Parafraseando João Cabral de Melo - É tanto Severino / Iguais em tudo na vida.
Enquanto o mais novo vê no pai um ídolo, um modelo a ser seguido, o mais velho já é curioso, possui o desejo de saber.


BALEIA

A conotação do nome Baleia ganha dois sentidos. Além de ser uma ironia requintada feita pelo autor, figura também como uma compensação pela carência d"água .
Ela é humanizada em vários momentos, tornando-se um membro da família, sempre se solidarizando com esta (o episódio do preá e do consolo que dá ao menino mais novo quando este cai do bode e fica triste). Sua solidariedade é desinteressada, pois além de ser bastante enxotada, fica sempre com os ossos, contentando-se com o pouco.

SEU TOMÁS DA BOLANDEIRA

Personagem que só aparece por meio de evocações (pois já havia morrido), é tido como referência para Fabiano e sinha Vitória. Enquanto Fabiano admira sua linguagem, tentando imitá-la de forma desconexa, sinha Vitória deseja uma cama de couro igual à sua. Dessa forma, ele representa as aspirações de mudança do casal.
sinha Terta

Mulher do comerciante, uma mulher já de idade, pois é costureira.

O SOLDADO AMARELO, O DONO DA FAZENDA E O FISCAL DA PREFEITURA

Os três personagens são representantes das instituições sociais que oprimem Fabiano. O soldado - corrupto oportunista e medroso; o dono da fazenda - exigente ladrão e opressor; o fiscal da prefeitura intolerante e explorador.






Características do período literário

Diferença entre modernismo e pré-modernismo

Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura e a música modernas.O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que fazia-se fundamental deixá-los de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a idéia de re-examinar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e iminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido ela é sinônimo de contemporâneo, embora do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abrangem contextos bastante diversos.No Brasil, os principais artífices do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engessamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos. Em paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como manisfestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande & Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.
O pré-modernismo foi e é um dos período mais importantes na história do Brasil em geral, só pela historia mais pelo seus poemas que ainda fazem o maior sucesso o realismo em que o pré-modernismo nos tras e emocionante hoje eu sei pq estou estudado são belas as hitórias(LEANDRO DESOUSA MIRANDA)"BarroAlto-GO" O Pré-Modernismo No início das duas primeiras decadas do sec.XX, período em que os movimentos literários (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo)se apresentaram como períodos ecléticos (mistura); os artistas brasileiros não sabiam para onde deveriam direcionar sua arte e por causa dessa miscelânia da arte, resolveram dar um "basta" a essa mistura, realizando nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal em São Paulo, a "Semana da Arte Moderna" e com sua realização se tem o termino do Pré-Modernismo e início de um novo período literário, o Modernismo. O que se convencionou chamar de Pré-Modernismo, no Brasil, não constitui uma "escola literária", ou seja, não temos um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideário, seguindo determinadas características. Na realidade, Pré-Modernismo é um termo genérico que designa uma vasta produção literária que abrangeria os primeiros 20 anos deste século. Aí vamos encontrar as mais variadas tendências e estilos literários, desde os poetas parnasianos e simbolistas, que continuavam a produzir, até os escritores que começavam a desenvolver um novo regionalismo, além de outros mais preocupados com uma literatura política e outros, ainda, com propostas realmente inovadoras.
A literatura brasileira atravessa um período de transição nas primeiras décadas do século XX. De um lado, ainda há a influência das tendências artísticas da segunda metade do século XIX; de outro, já começa a ser preparada a grande renovação modernista, que se inicia em 1922, com a Semana de Arte Moderna. A esse período de transição, que não chegou a constituir um movimento literário, chamou-se Pré-Modernismo.
Do ponto de vista cultural, o período foi marcado pela convivência entre várias tendências artísticas ainda não totalmente superadas e algumas novidades de linguagem e de ideologia. Esse período, que representou um verdadeiro cruzamento de idéias e formas literárias, é chamado de Pré-Modernismo.




Biografia de Graciliano Ramos

Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) é considerado um dos maiores escritores brasileiros do século XX e proeminente representante do Romance de 30.Primogênito de dezesseis filhos do casal Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ramos, viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Volta para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casa-se com Maria Augusta de Barros.Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Manter-se-ia no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma de suas auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933). Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após o Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), talvez sua melhor obra.É libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953), relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabaria falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas de sua literatura.




Vocabulário

Alforje – Sacola composta de dois bolsos.
Aligeirar – Apressar.
Alpercata – Sandália; alpercata.
Arquear – Dar forma de arco; curvar; dobrar.
Atenuar – Tornar tênue; diminuir; adelgaçar; enfraquecer.
Atribular – Inquietar; aflingir; martilizar.
Avultar – Dar vulto; sobressair; aumentar.
Baforada – Quantidade de bafo; amanação de fumo.
Cambaio – Combado; cambeta; trôpego.
Cangote – Região occipital.
Correia – Tira de couro.
Cravejar – Prega com cravos; engastar.
Cumbuca – Vaso feito com cabaça com uma abertura na parte superior.
Descampado – Planície extensa e desabitada.
Escaldar – Queimar com líquido fervente.
Excomungado – Maldito.
Gutural – Relativo a garganta; (som)produzido na garganta.
Insosso – Sem sal.
Medonho – Horrendo.
Mesquinho – Insignificante; infeliz; avarento.
Moribundo - Que esta pretes a morrer; agonizante.
Novena – Espaço de nove dias; ladainhas durante nove dias.
Obstinação – Teimosia.
Pragejar – Proferir imprecações; amaldiçoar; dizer mal; maldizer.
Préstimo – Qualidade que presta; serventia; auxílio.
Ré – Mulher criminosa; a parte de trás; nota musical.
Salpicar – Manchar com pingos ou salpicos.
Seixo – Fragmento de rocha; calhau.
Supetão – Elem. da locu. de supetão subitamente de improviso.
Tapera – Casa arruinada.
Vertigem – Tontura; desmaio; delíquio.
Xique-Xique - Cacto das caatingas do nordeste.